Depois de cruzar 795km pelo Chile e percorrer parte da Carretera Austral, voltamos para a Argentina e seguimos direto até El Bolsón. Nosso Lonely Planet emprestado dizia que a cidade nos aguardaria com uma cultura hippie forte e feirinhas de artesanato no final de semana, gostamos do que lemos e continuamos a dirigir. Alguns quilômetros antes de chegar no destino, paramos para dar carona e recebemos ainda mais informações sobre o que nos esperava para o final de semana em Bolsón.
Depois de cruzar 795km pelo Chile e percorrer parte da Carretera Austral, voltamos para a Argentina e seguimos direto até El Bolsón. Nosso Lonely Planet emprestado dizia que a cidade nos aguardaria com uma cultura hippie forte e feirinhas de artesanato no final de semana, gostamos do que lemos e continuamos a dirigir. Alguns quilômetros antes de chegar no destino, paramos para dar carona e recebemos ainda mais informações sobre o que nos esperava para o final de semana em Bolsón.
Lembro até hoje do alívio que me deu ao ver as fotos de um fotógrafo brasileiro fazendo a Carretera Austral a bordo de um Peugeot. Pode parecer bobo, mas se você for pesquisar sobre esse caminho encontrará diversos relatos falando da má condição da estrada ou de quanto é necessário um carro 4x4 para fazer o percurso. Ainda na fase de pesquisa, encontrei um site que listava quais as piores partes da estrada e estavam todas fora da nossa rota. Por fim, encontramos relatos de outros viajantes (kombi t3) que nem citavam as estradas, apenas ressaltavam a beleza do lugar e assim que tem que ser.
Depois de passar por duas cidades turísticas, Puerto Natales e El Calafate, seguimos para a capital argentina de trekking: El Chalten. Assim como as outras, embora em proporções muito menores, essa cidade também reúne turistas de todo o mundo.
Nossa primeira passagem pelo Chile durou apenas 5 dias e na última manhã, ainda no camping, estávamos nos despedindo do japonês que conhecemos no dia anterior, quando descobrimos que ele havia perdido o ônibus para El Calafate, como o próximo seria só as 18h ele iria para o destino de carona. Sem pensar duas vezes, oferecemos um acento da Matilda para ele.
Durante os 18 dias que passamos na estrada entre Buenos Aires e Rio Gallegos, ouvimos relatos que nos encorajavam a ir até o Ushuaia, da mesma forma que outros relatos nos mantiveram com a ideia de passar reto por lá. Acreditamos que chegar até o fim do mundo é um marco para diversas pessoas, mas até o momento não nos arrependemos da decisão que tomamos. Bola pra frente, que venha a primeira cidade chilena!
Nos apegamos ao termo "estação de serviço", mas estamos falando do bom e velho posto de gasolina. Na primeira noite da viagem, ainda no Brasil, passamos a noite em um posto perto de Torres/RS. Depois desse dia, voltamos a dormir em postos somente na Argentina, onde gasolina se fala nafta e posto vira estacion de servicio. Depois de um período em campings, resolvemos ajudar nosso orçamento e passar os próximos três dias pela estrada. Foram 03 noites seguidas em postos totalmente diferentes, onde podemos ter uma noção do que estava por vir.
Era para ser só mais uma noite dormindo em uma estação de serviço a caminho do sul, mas o destino final foi muito melhor do que poderíamos imaginar. Passava do meio dia quando chegamos em Comandante Luis Piedrabuena, onde era o planejado passar a noite, chegamos no posto de gasolina, compramos um suco, alguns alfajores e perguntamos sobre internet. A recepção não foi muito calorosa por lá e resolvemos procurar outro lugar para passar a noite, os campings da cidade não pareciam uma boa opção, então recorremos ao app iOverlander e vimos que perto dali se encontrava um parque nacional, onde havia lugar para acampar.
Os números da na nossa viagem nesses primeiros 18 dias pela Argentina.
Km rodados: 3483
Paradas Policiais: 4 (todos super tranquilas, mas sempre pediram documentos + passaporte + seguro carta verde, uma única vez nos foi pedido o extintor)
Gasolina: A$4442
Pedágio: A$129 (Rodovia: A$109 | Fitossanitário: A$20)
Hospedagem:
Buenos Aires: Art Factory Hostel - A$1050 (3 noites)
Chascamús: Camping Camino del Sol - A$210 (1 noite)
Mar del Plata: Camping El Griego - A$280 (1 noite)
Necochea: Camping Miguel Lillo - A$300 (2 noites)
Coronel Dorrego: Estação de Serviço (1 noite)
Rio Colorado: Estação de Serviço Esso - A$20* (1 noite)
San Antonio Oeste: Estação de Serviço YPF (1 noite)
Puerto Madryn: Camping ACA - A$240 (2 noites)
Trelew: Estação de serviço YPF - A$30* (1 noite)
Rada Tilly: Camping Municipal - A$260 (2 noites)
Tres Cerros: Estação de serviço YPF (1 noite)
Parque Nacional Monte León: Camping - A$180 (1 noite)
Rio Gallegos: Estação de Serviço YPF - A$30* (1 noite)
*Para usar as duchas
**Todos os valores estão para duas pessoas
Hospedagem Total: A$2600
+ Gastos
Mercado (comida + produtos de higiene): A$1614,63
Estacionamento: A$288
Adaptador + Cadeado: A$80
Macaco para a Kombi: A$199
Borracharia: A$70
Almoço: A$310
Farmácia: A$90
TOTAL: A$9.822,63
- Todos os valores estão em pesos argentinos
Quando passamos por Coronel Dorrego conhecemos dois caminhoneiros: Adrian e Miguel, eles nos presentearam com um Atlas de Rutas da Argentina e nos deram diversas dicas, desde as rotas mais curtas até diversas cidades para conhecer. Como estava no nosso roteiro a passagem por Puerto Madryn, eles nos recomendaram conhecer a Península Valdés e também a praia de El Doradillo.
No nosso planejamento, o primeiro destino depois de Buenos Aires seria Mar del Plata. Mas, ainda na capital argentina, vimos que seria um pouco puxado para a Matilda rodar em um dia os mais de 400km que separavam as cidades. Além do mais, sairíamos da cidade em um domingo, mesmo dia que acontece a Feira de San Telmo, que queríamos tanto visitar mais uma vez. No Hostel, fui procurar uma solução para essa dúvida, traçamos no Google Maps Buenos Aires até Mar del Plata e fomos pesquisando quais as cidades pelo caminho teriam camping, foi aí que ouvimos falar pela primeira vez de uma tal de Chascamús.
Nossa passagem por Buenos Aires foi rápida, apenas 3 dias, mas muito proveitosa. Em março de 2014, duas semanas antes de comprar a Matilda, nós estivemos pela primeira vez na cidade e conhecemos os pontos turísticos. Desta vez chegamos dirigindo e rapidamente aprendemos a lidar com o trânsito caótico da capital. Seguimos para o nosso destino, em horário de pico, e para nossa surpresa (e alegria) a rua do Hostel escolhido estava repleta de estacionamentos pagos. Escolhemos um que funcionava 24h e custava metade do valor de outros estacionamentos na mesma rua.
Foram 13 dias entre Brasil e Uruguai, confira os números.
Depois de três dias na capital uruguaia, seguimos para o próximo destino: Colonia del Sacramento. A ideia era passar o dia na nova cidade e de madrugada partir para Buenos Aires de balsa, mas como chegamos tarde por lá resolvemos passar duas noites. Nosso primeiro compromisso em Colônia foi comprar a passagem da balsa, escolhemos a que sai às 4h30, mais cedo e mais barata.
Acompanhamos muitos viajantes que passaram direto por Montevidéu, alguns já a conheciam, outros evitam capitais e cidades grandes... Nossa primeira passagem pela capital Uruguai aconteceu em dezembro de 2014 e com toda certeza ela entrou outra vez para o roteiro.
Depois de quatro dias esperando pela balsa, saímos de São José do Norte às 14h sentido a Rio Grande. Por lá, abastecemos e seguimos para o Chuí. Chegamos a fronteira no final do dia, carimbamos os passaportes e fomos logo procurar por um lugar para passar a noite e tomar um bom banho. A cidade em que passamos a noite foi Punta del Diablo, por lá encontramos todos os campings fechados e nos rendemos a tentação de um Hostel para passar a noite fria.
Era para ser só uma cidade de passagem, mas São José do Norte se tornou nossa casa por 4 dias. Localizada no extremo sul do Rio Grande do Sul, durante a nossa estadia o município sofria os reflexos das chuvas no norte do estado.
Os últimos dias foram um misto de saudade antecipada e ansiedade, enfim embarcamos para a nossa grande viagem. Depois de muita conversa sobre o roteiro e nossas prioridades, resolvemos colocá-lo de cabeça para baixo e começar pelo final. A ideia inicial era começar pela Argentina e deixar o Uruguai para o final. Mas, pensamos bem e decidimos iniciar nossa rota pelo sul outra vez.
Aproveitamos a chuva dos últimos dias para fazer um café da tarde super gostoso na Kombi. Para acompanhar nossa bebida favorita, o café, escolhemos fazer PANQUECAS! A receita é muito fácil e o resultado é delicioso.
A Permissão Internacional para Dirigir é requerida para trafegar em alguns países da nossa rota. Assim como outros documentos e solicitações, lemos sobre viajantes que nunca tiveram a PID cobrada. Mas, como é melhor prevenir, fizemos a nossa.
Residimos e fizemos a nossa carteira de motorista em Santa Catarina, então, o procedimento e o valor apresentado aqui é para o nosso estado. A principal diferença de um estado para outro está nos valores, encontramos também no site de outros DETRANs um documento para ser levado preenchido, na nossa região esse documento é entregue somente no local.
Para retirar a PID você não precisa fazer nenhuma prova ou exame. Estando com a sua carteira de habilitação em dia, é só comparecer ao DETRAN da sua cidade com RG, CPF, CNH e Comprovante de Residência (originais e cópias de cada um). Lá, você recebe uma folha onde preenche todos os seus dados e então é gerado o boleto com o valor do serviço.
Pesquisando sobre o documento, encontramos que ele custaria na faixa de R$100,00 a R$200,00. Mas, no Detran de Santa Catarina o valor é de R$67,16. O prazo para retirada do PID é de 7 a 10 dias após o pagamento da taxa. Sua validade é de acordo com a validade da sua CNH.
Quando planejamos nossa viagem ao Uruguai, pesquisamos muito sobre outros países que talvez passaríamos e ficamos sabendo que diversos procedimentos deveriam ser tomados para ingressar nos nossos países vizinhos. Para quem viaja de carro, além do seguro obrigatório, é necessário que alguns itens para o veículo sejam adquiridos. Entre eles, o cambão que é utilizado para rebocar o carro, dois triângulos para casos de acidente ou problemas com o veículo e uma bolsa de primeiros socorros, parecida com aquela que foi obrigatória no Brasil alguns anos atrás.
Os itens citados são obrigatórios para a Argentina e para a Bolívia, com exceção do cambão.
Mesmo que para muitos viajantes esses itens nunca foram solicitados, resolvemos adquiri-los para maior confiança e segurança na hora de enfrentar as estradas estrangeiras, até porque são peças bem importantes.
Mas, o que levar em uma bolsa de primeiros socorros?
Anos atrás esse era um item obrigatório no Brasil, lembro bem que em algumas viagens em família sempre esquecíamos em casa, mas não tinha problema porque em qualquer posto de gasolina vendia uma. Para a nossa viagem com a Matilda, montamos uma malinha com vários itens que nos ajudariam caso alguma manobra de bicicleta desse errado ou alguma comida exótica não fosse bem aceita.
Resolvemos compartilhar nossas escolhas para ajudar quem também está pensando em pegar a estrada. Alguns destes itens já possuímos, outros ganhamos e a outra parte adquirimos.
Lista:
01 - Atadura: Item clássico de primeiro-socorros, serve para fixar os curativos ou mobilizar algum membro, além de ajudar na confecção de uma tipoia.02 - Curativos: Caso alguém corte o dedo durante uma receita. :p
03 - Gaze: Faz dupla com a atadura na hora de uma ferimento maior.
04 - Diclofenaco Dietilamônio: Nada mais é que uma pomada para contusão, artrite, tendinite e dores musculares, já usamos ela e levaríamos de qualquer jeito um tubinho junto.
05 - Água Oxigenada: Para limpar os machucados.
06 - Luvas: Para usar enquanto limpa o machucado com a água oxigenada.
07 - Paracetamol: Para caso de alguma dorzinha chata resolver aparecer.
08 - Doril: A dor sumiu.
09 - Repoflor: Para escolher esse seguimos uma lógica mais ou menos assim: se ficarmos ruins do estomago, não vamos querer tomar um remédio que vai trancar tudo. Então, optamos por esse, que é um restaurador da Flora Intestinal.
10 - Cotonetes e Algodão: Para auxiliar na limpeza dos machucados.
11 - Fita Micropore e Esparadrapo: Para prender a atadura e os curativos.
E você, qual a sua necessidade? Nós, por exemplo, dificilmente tomamos remédio para dor, mas resolvemos levar alguns comprimidos para caso haja necessidade. Do mesmo modo, outras pessoas podem precisar de muito mais coisas. Não se esqueça também de levar os remédios e pílulas que você toma regularmente com estoque para todo o período que vai passar na estrada.
Para facilitar nossa qualidade de vida durante a viagem fomos presenteados com vários frascos de Hipoclorito de Sódio, produto semelhante ao Clorin - velho conhecido dos campistas, uma substância que diluída em água deixa esta apta para consumo. Não sabemos como é o tratamento da água dos lugares em que iremos passar e isso nos será muito útil.
Esperamos que tenham gostado, caso haja alguma sugestão de item para acrescentar na nossa lista, não deixe de nos falar. Até mais!
Em abril de 2014 encontramos a Matilda, depois de muita reforma fizemos nossa primeira grande viagem em dezembro. Durante essa primeira viagem, além de conhecer o litoral Uruguaio, conhecemos as limitações e as necessidades sobre rodas - e podemos dizer que adoramos essa nova vida. A partir daí, enquanto ela passava o início do ano na oficina, começamos a planejar uma nova viagem.
PLANEJAMENTO
Em janeiro voltamos a nossa rotina, ainda no primeiro mês do ano a Kombi foi para a oficina. Neste período começamos a busca, que demoraria três meses, por um bloco de motor novo. Foi aí que começamos a colocar o novo plano em prática.
Criamos e recriamos o roteiro, nos perdemos em meio a tabelas de gastos e estimativas, tinha check-list para concluir outro check-list, muitas alterações para fazer, muito o que poupar e muitas decisões importantes a tomar. A primeira, sem dúvidas, foi em relação aos nossos empregos. Planejávamos uma viagem muito maior que o período de férias, então uma atitude deveria ser tomada, não foi difícil optar pela viagem em relação ao trabalho.
Mas se você pensa que o trabalho terminou, está muito enganado. Falta pouco para a viagem e temos muito o que fazer. Adiamos a viagem prevista para início de outubro em mais 15 dias, para terminarmos todos os preparativos com folga.
ROTEIRO
Pra onde a Matilda pode nos levar? Pra onde nós queremos ir?
Depois de muito pensar nesses tópicos e listar lugares próximos começamos a montar alguns roteiros. Incluímos alguns países, depois voltamos atrás, aí colocamos eles de novo e no fim ficou assim: Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Uruguai.
Listamos diversas cidades e lugares para conhecer, mas não estipulamos quando que a trip chegará ao fim. Uma coisa já decidimos, o dia da partida: 15 de outubro. Falta menos de um mês!
PREPARATIVOS
Além de todas as reformas que já mostramos aqui no blog, e de várias outras que aparecerão por aqui, uma viagem a outros países e por todo esse tempo demanda algumas burocracias e alguns preparos essenciais.
Estamos registrando todas as etapas da preparação para ajudar você e outros viajantes que pensam em fazer o mesmo. Em breve, estaremos postando aqui no blog todos os passos que trilhamos até aqui; e durante a viagem continuaremos a registrar os lugares do nosso itinerário.
POR QUE VIAJAR?
Resolvemos que AGORA ia ser o momento ideal para fazer essa viagem, ficar oito horas dentro de um escritório não nos interessa mais. Conversamos, pesquisamos e decidimos que essa era a hora certa de pôr o pé na estrada e lá vamos nós...
Passado um final de semana com compromissos e muita chuva, a segunda-feira nos aguardava com um feriado e céu azul.
Acordamos animados com o sol e resolvemos pegar a estrada, o tempo bom durou pouco. Conforme a Matilda acelerava rumo a Blumenau, o céu foi ficando cinza. Bom, não era um nubladinho que iria estragar o nosso passeio.
Chegamos ao nosso destino final perto da hora do almoço e foi só parar o carro para agilizarmos a preparação da nossa comidinha. Embora a gente tenha comprado um cooler/geladeira 12v, até o momento nós não utilizamos ele. Ter uma geladeira no carro pode trazer muitas facilidades (pelo menos é isso que imaginamos), mas até agora não utilizamos e podemos dizer que ela não tem feito muita falta. O segredo é planejar nossas refeições, na segunda-feira o prato escolhido foi um clássico da Matilda: Risoto de tomate cereja com manjericão. Yummy.
Essa receita é tão gostosa, rápida e fácil de fazer que resolvemos compartilhar!
Ingredientes:
- 1 e 1/2 xíc Arroz Branco (pode ser o integral, arbóreo, ...)
- 1 tablete de Caldo de Legumes
- 200gr de Tomate Cereja (cortadinho e sem semente)
- 100gr de Manjericão
- 50gr de Queijo Parmesão Ralado
- Pimenta do reino e orégano a gosto
Algumas diferenças entre casa e Kombi: acabei esquecendo o alho e a cebola, além disso em casa as opções de temperos são maiores e na pressa esquecemos de levar. Além da geladeira, nessa receita após o cozimento do arroz ele recebe uma boa colherada de manteiga. :)
Modo de Preparo:
Tudo no olho. Primeiro fervi a água suficiente para o arroz, nela coloquei o caldo de legumes. Quando levantou fervura cozinhei rapidinho o arroz. Quando a água estava quase toda sequinha adicionei os outros ingredientes. Fiz tudo em uma panela só, mas se você tiver uma frigideira e outra boca de fogão pode refogar todos os temperos antes.
O almoço serviu também para colocarmos em uso a toalha linda que ganhamos da mãe do Renan, os jogos americanos e guardanapos de tecido que costurei durante a semana. Sem esquecer que, toda a viagem teve trilha sonora graças a Barbara e a Mel que nos doaram um aparelho de som para a Matilda e ao Helton (primo do Ge) que arrumou as caixas de som e ajudou a instalar tudo! Obrigada Obrigada Obrigada! <3
Até mais!
Uma tarde. Esse foi o tempo que levamos para criar o suporto do socorro da Matilda. Isso mesmo, agora a nossa verdinha leva o estepe na frente.
Ano passado tivemos um probleminha com os nossos pneus e durante a viagem ao Uruguai ficamos na estrada, tudo porque soltou a válvula de um pneu e o nosso estepe não aguentou rodar por muito tempo. Oito meses depois de passar a noite em uma borracharia, decidimos que para as próximas viagens levaríamos dois pneus reservas. Como precisaríamos achar espaço para mais uma roda, resolvemos realizar um antigo sonho e colocar o estepe na frente da Kombi.
A solução parecia ser simples, alguns parafusos e problema resolvido! Mas, foi na hora de furar a lataria que a razão falou mais alto e procuramos uma solução que não trouxesse nenhum dano para a Matilda. Improvisamos um modelo com madeira e levamos a ideia adiante com a ajuda de um amigo e uma máquina de solda.
Deixando a roda mais bonita! |
Na oficina |
A roda nós resolvemos pintar para combinar melhor com o verde da Matilda, até porque ela estava bem detonadinha do tempo... Na oficina, dobramos a chapa de metal, soldamos as chapas em que serão fixados os parafusos. Depois de todo o processo, o suporte também ganhou nova cor.
Enfim pronto! |
Após finalizar o processo de fabricação do suporte, iniciamos a montagem dele na Kombi. Ele foi fixado em dois pontos: no para-choque e em dois buracos que já existiam e serviam para segurar as caixas de entrada e saída de ar (aquela grade na frente da Kombi).
Para-choque |
Tirando todas as medidas |
Parafusos de 12cm |
Prontinho! |
Para evitar o atrito do metal do suporte com a lataria, utilizamos câmaras de ar para pneu de bicicleta.
O pneu nós fixamos no centro do suporte, com a ajuda de dois parafusos. Para maior segurança, colocamos também uma corrente de bike, além de mais dois pedaços de câmara.
Câmara de ar |
Suporte para fixar o pneu. |
Quer entender um pouco melhor todo o processo? Então confira o vídeo:
Bem simples, né? Detalhamos as medidas no desenho abaixo, lembrando que o modelo pode variar de acordo com a sua Kombi.
GASTOS
Barra de metal - R$5,00
Dobra, Solda, Mão de obra - R$30,00
Parafusos - R$2,00
Tinta spray - R$7,00
Esperamos que tenham gostado. Até a próxima! :)
No último final de semana, aconteceu a oitava edição do Encontro de Antigos de Brusque. O evento aconteceu no Pavilhão da Fenarreco e no final até a Matilda acabou exposta.
O encontrou aconteceu durante o sábado e domingo, mas nós conseguimos ir para lá quando já estava quase no final. Estávamos estacionando ela, quando convidaram a gente para colocar ela no salão principal. Ficamos bem felizes com o convite e colocamos ela lá, bem bonitinha, uma pena que ela não tava com os forros nas portas do salão (tirei para lavar e vamos aproveitar para fazer madeira nas portas também).
O evento tinha vários carros expostos, além de pessoas vendendo antiguidades, peças para carro, roupas antigas... Uma das coisas que nos decepcionou um pouco foi a venda de peças para carro. No último ano tinham barraquinhas bem completas e especializadas. E foi lá que encontramos alguns artigos que não encontramos em lugar nenhum. Mas, tava tudo muito lindo e organizado, como sempre.
Sempre bom lembrar: a entrada no evento é gratuita.
Estivemos presentes no evento do ano passado também, confira o post aqui. Até mais!
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