Montevidéu, bicicletas e amigos!


Acompanhamos muitos viajantes que passaram direto por Montevidéu, alguns já a conheciam, outros evitam capitais e cidades grandes... Nossa primeira passagem pela capital Uruguai aconteceu em dezembro de 2014 e com toda certeza ela entrou outra vez para o roteiro.



Mesmo sendo cara e tendo todos os problemas de uma cidade grande, ela nos conquistou com suas construções, praças e pelo seu povo. Na primeira viagem com a Matilda conhecemos um pouco melhor a cena do BMX na cidade e pessoas que nunca havíamos visto antes se tornaram grandes amigos.



Chegamos na cidade no início da tarde e logo saímos para procurar um bom lugar para estacionar a Kombi e passar a primeira noite. Nos nossos planos, nas capitais nós iríamos deixar a Matilda em um estacionamento e passar a noite em um hostel. Levamos em conta o planejado e logo no primeiro dia gastamos R$210,00 (R$160 o Hostel e R$50,00 o estacionamento). O real desvalorizou e a cidade que já era cara ficou ainda mais.


Deixamos o carro no estacionamento e enquanto voltávamos para o Hostel de bicicleta, alguma coisa não parecia muito certa. Primeiro a bicicleta da Paula começou a travar o pedal, depois não foi mais o freio (que é contra pedal), logo chegou o diagnóstico: o cubo traseiro quebrou, ficou a pé.

Escolhemos um Hostel no centro, a uma quadra do endereço do nosso contato por lá, Mauro Biazzo.
Nos encontramos com ele a noite e aí só coisas boas aconteceram. A Paula emprestou uma bicicleta que era da avó dele, conhecemos Martin (seu irmão), Gonzalo (colega de apartamento) e Alejandro. Saímos para andar de bicicleta às 22h e só paramos às 2h. Conhecemos a cidade a noite, comemos pizza com faina, Germano pode andar de bmx em diversos lugares e logo veio um convite especial, no dia seguinte iríamos a feira de Tristán Narvaja juntos, depois iríamos para o campo comer um asado e a noite já tínhamos um novo lugar para dormir.






A feira de Tristán Narvaja é muito popular e acontece todos os domingos. Na nossa primeira vez na cidade visitamos e nos encantamos, desta vez foi ainda mais divertido. Depois de perambular pelas infinitas ruas com os mais diversos artigos a venda, embarcamos na Kombi rumo a Progreso, uma cidade que fica à 22km de Montevidéu. No caminho, paramos em um mercado para comprar os ingredientes que faltavam e seguimos para a casa dos pais do Mauro, onde comemos um autêntico asado uruguaio. Depois de muita carne, voltamos a capital e ficamos até tarde andando de bicicleta, conhecendo mais e mais amigos.








As duas próximas noites passamos em frente a casa de Alejandro, em um bairro tranquilo da capital. Alertados pelos próprios moradores, ficamos com receio de que algo poderia acontecer por ficar na rua. Mas, ali era um lugar mais retirado e visivelmente mais tranquilo, foram duas ótimas noites. Pela manhã, acompanhávamos nosso anfitrião no café e a tarde mais bmx por las calles de Montevideo.
Trocando o carro pela bicicleta, conhecemos ainda melhor todos os espaços e fizemos grandes amigos. Foi muito difícil deixar para trás essa cidade, com certeza vamos voltar mais vezes.


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  • Em Montevidéu nós encontramos a Camila e o Leopoldo do Viajantes de um mundo Utópico, em poucos minutos de conversa trocamos informações sobre nossos próximos destinos.
  • Montevidéu é uma cidade cheia de estacionamentos privados, muito fácil encontrar em qualquer quarteirão. Da mesma forma, as ruas centrais possuem um sistema parecido com a nossa área azul, mas placas estrangeiras não precisam pagar. Eba! (só que é costume pagar uma gorjeta para os cuidadores)

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