El Chalten e Monte Fitz Roy


Depois de passar por duas cidades turísticas, Puerto Natales e El Calafate, seguimos para a capital argentina de trekking: El Chalten. Assim como as outras, embora em proporções muito menores, essa cidade também reúne turistas de todo o mundo.



Chegando na cidade

Chegamos acompanhados do Ji, nosso amigo japonês, e seguimos para o centro de informações do Parque Nacional e em seguida o da cidade. Pegamos alguns mapas com os detalhes do trekking e levamos o Ji até um dos campings mais baratos. Mais tarde, vimos que ficar em camping nesta cidade não é lá muito vantajoso, há diversas opções de hostels por menos de A$100. As três noites que passamos em El Chalten, ficamos no estacionamento de motorhomes no início da trilha para o Fitz Roy. Íamos até a rodoviária para tentar sacar dinheiro e usar o banheiro e cerca de 100mt de onde ficamos havia um hostel onde o uso da ducha saía por A$20.


Resolvemos trocar este pneu pelo socorro da frente, que estava mais novo.


Aproveitamos o primeiro dia para descansar um pouco depois da viagem de carro até ali. No outro dia pela manhã, preparamos um lanche e saímos para fazer a trilha. A ideia inicial era fazer apenas o trekking de 4km até o mirante, sinceramente nunca tínhamos pesquisado muito sobre o Monte Fitz Roy e não sabíamos o que esperar dessa trilha, mas foi tão tranquila essa chegada que resolvemos arriscar e seguir pelos 6km faltantes até a base do monte.



Primeira Parada: Mirador do Rio de las Vueltas
Diferente do nosso primeiro trekking, 5 dias atrás em Torres del Paine, para este nós procuramos entre os galhos caídos pelo caminho algum que servisse como bastão de caminhada. Na nossa primeira aventura caminhando por aí, eles fizeram um pouco de falta e desta vez resolvemos não arriscar. De modo geral, se formos comparar os dois caminhos, o que nos levou até as Torres era muito mais desgastante. Para chegar até o Fitz Roy e a Laguna de Los Tres nós caminhamos por alguns bosques, cruzamos pequenos riachos e vimos paisagens incríveis por todo o sendero.


Bastões que nos acompanharam durante os 20km


Cabana dos guardaparques



Vista do mirante, depois de 4km de trilha





O último 1km foi a parte mais difícil e íngreme de toda a caminhada, levamos um bom tempo para completá-lo e quando chegamos no topo que surpresa. Diferente dos outros, nunca paramos para pesquisar muito sobre esse destino e nada melhor que ser surpreendido. Como toda caminhada, a chegada compensa cada passo que você deu até ali. A Laguna de Los Tres estava totalmente congelada e o monte impressiona muito. Paramos para fazer um último lanche e ficamos apreciando a paisagem.


E quando chegamos no mirante, descemos mais um morro entre










O último dia na cidade foi totalmente para relaxar e descansar da caminhada, chegamos até a dar uma volta pelo centro da cidade e pesquisar os valores das lavanderias, mas acabamos mesmo só comprando alguns pães e voltando pra nossa casa. No dia seguinte, saímos para abastecer e nos surpreendemos mais uma vez, o fato é que em El Chalten só há uma bomba de gasolina e os boatos é de que aqui combustível é coisa rara e cara, chegamos para abastecer e o valor foi o menor que pagamos até agora: A$9/l.

Seguindo ao norte paramos em Gobernador Gregores, uma pequena cidade com camping municipal gratuito. Passamos a tarde lavando a roupa, conseguimos internet em um hotel e fizemos um jantar para comemorar mais um trekking vencido!

A cidade de Perito Moreno foi nossa última parada na Argentina antes de voltar ao Chile. Nela finalmente encontramos um caixa eletrônico que funcionava e passamos a noite em um posto de gasolina da Petrobrás (depois de ficar algumas boas horas aproveitando o wifi da loja de conveniência).

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