Una casa rodante y una carpa


Durante nossos dias de estrada, foram 4 campings, uma pousada, um hostel e uma borracharia. Sem contar esse último, chegou a hora de falar um pouco mais dos lugares onde passamos nossas noites.


Alfredo Wagner - SC


Então, essa não foi a nossa primeira noite na cidade. Nós já passamos por Alfredo Wagner, se você ainda não viu, pode clicar aqui :)

Como o pai do Germano, mora e trabalha no Parque Municipal de Alfredo Wagner nós passamos a noite lá sem problemas. Mas, não sei se o parque é aberto ou se há algum valor para quem mais quiser acampar por lá. Sempre que tem algum evento o espaço é aberto para os visitantes passarem a noite. Além da infraestrutura de um camping com várias mesas, churrasqueiras, banheiros e chuveiros com água quente o parque é lindo.


Pousada São Francisco


Vim escrever esse post e resolvi confirmar se era esse mesmo o nome da pousada do Sr. Paulo. E descobri que tem até um site. Esse foi o nosso abrigo depois de uma busca louca por um camping em Itapuã/RS.

Dormimos na Kombi e nossos amigos em um quarto por R$50,00.


Camping de La Viuda


Após descobrir que não daria para ficar em Santa Tereza por apenas uma noite, seguimos em direção da Punta del Diablo. Por lá passamos nossa primeira noite no Uruguai e também outras duas noites dias 30 e 31 de dezembro.

Os valores da diária por pessoa é de R$20,00 (fora de temporada). Na virada de ano, mesmo já estando na temporada, nos foi cobrado os mesmos R$20,00. Mas, conversando com outras pessoas por lá a diária tinha passado para R$30,00. Mesmo com o aumento do valor era o camping mais barato da cidade, na praia mais linda da cidade.


Punta Ballena


Nossa passagem por Punta Ballena foi de 2 dias para descansar. Escolhemos o camping depois de ver as qualificações dele na internet. O lugar é bastante amplo, no estilo venha passar suas férias aqui e esqueça da praia. Ele fica a 10 minutos de Punta del Este, mas nem parece. Rodeado por árvores gigantes, nele você encontra restaurante, mercado, piscina, quadra de futebol e de tênis. O único ponto negativo é que dos 3 banheiros apenas um tinha água quente (e era o pior). Perto de onde ficamos tinha um banheiro digno de hotel, mas com uma água gelada digna do Uruguai.

Em punta Ballena passamos os dias 24 e 25. Para a diária do dia 24 nós pagamos R$26,35.
No dia 25/12 começava a temporada e a diária passou para R$33,53 por pessoa.


Red Hostel


Na nossa passagem de quatro dias pela capital Montevidéu, escolhemos o Red Hostel. Fiz a reserva antecipada diretamente por e-mail e não precisei pagar nada por isso. ficamos em um quarto para 12 pessoas, ou melhor, 12 brasileiros. Além de conhecer gente de tudo quanto é lugar do mundo encontramos pessoas que moram na nossa cidade vizinha e, inclusive, temos vários amigos em comum.

A diária no Hostel saiu por R$55,00 por pessoa, e valeu super a pena!


Ficou com alguma dúvida? Não deixe de perguntar!

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Se você quiser ver mais informações de valores e do nosso roteiro, não deixe de conferir nosso infográfico. É só clicar aqui!

Hora de voltar para casa. ou não.


Depois de alguns dias de estrada, de duas uma: ou você não quer mais voltar ou você quer se teletransportar para casa. Sinceramente, não me importaria de estar em uma viagem sem fim. A ideia desde o início foi não forçar a Matilda e saímos de Punta del Diablo, dia 01, com o objetivo de chegar até Torres (RS), que seria o maior percurso de toda a viagem.


Acordamos cedo no primeiro dia do ano para pegar a estrada, chegamos no Chuí, abastecemos e foi aí que percebemos que as válvulas dos pneus estavam vazando um pouco de ar. Recapitulando, nós pintamos as rodas e as válvulas foram pintadas junto. O tempo fez elas ressecarem, um dia antes da viagem o problema apareceu no pneu da frente, seguimos viagem mesmo assim e chegando no Uruguai arrumamos, o que no custou algo em torno de R$15,00. Seguindo em direção a Rio Grande, naquela reta interminável, um dos pneus esvaziou totalmente. Argh, ele esvaziou tanto que a faixinha branca arrebentou e ele esvaziou de vez. Estávamos no meio do nada, com um sol de rachar, mas demos jeito, trocamos pelo estepe. Chegando em Rio Grande/Pelotas, o estepe furou. Furou não, rasgou. Sorte do dia: era uma rodovia com pedágio, o guincho logo veio. Azar do dia: era primeiro do ano, não tinha nenhuma borracharia aberta para nos ajudar. O rapaz do guincho sugeriu que passássemos a noite em frente a uma Borracharia que certamente abriria no dia seguinte. Assim fizemos, alias, começou uma chuva sem prazo para ter fim. Sorte da borracharia: banheiro limpo com chuveiro de água quente. Depois de esperar muito e dormir mal, conseguimos arrumar todos os pneus, trocamos todas as válvulas e esse serviço custou R$60,00.





Com tudo pronto, ficou decidido seguir viagem até quando desse. E deu. Chegamos perto das 16h em Santa Catarina e a estimativa era até as 20h estar em casa. Era, porque Laguna nos aguardava com mais de 1h de congestionamento. Passado o período de trânsito, começou a chuva. Mas, aí já era tarde para desistir. A última parada foi em Tijucas, já pertinho de casa, para comer e tomar um energético e às 23h chegamos, ufa! 

Chegamos na sexta e não usamos a Matilda durante o final de semana, porque o óleo estava muito baixo (trocamos antes de partir e era para ele aguentar mais alguns km, na teoria). Depois de um dia de oficina e óleo novo, começou a vazar muito óleo. O diagnostico inicial (trocar a borracha do virabrequim) não deu certo e o vazamento só aumentou. Resumindo um fato trágico: forçamos demais a Matilda e ela está internada porque rachou o cabeçote do motor. Essa semana, acredito, vão começar a operação para deixar ela inteirona outra vez! ;)

Já viu?
Nós agora estamos com uma página sobre a nossa viagem, é só clicar aqui para ver todas as cidades, campings e valores da viagem :D

De volta a Punta del Diablo


Durante a viagem, ouvi falar que Punta del Diablo era uma ótima opção para passar o ano novo e foi para lá que a gente foi quando chegou o dia 31. Na realidade, saímos de Montevidéu dia 30 e chegamos a tarde em Punta. Pegamos uma chuva forte, para variar :p, e ficamos no mesmo camping da primeira vez, o Camping de La Viúda.


Nossa intenção era ficar em um lugar diferente, mas os Hostels da cidade estavam cheios, e dos três campings da cidade um ficava muito afastado, outro não aceitava veículos, então, sobrou o mesmo local em que ficamos da primeira vez. Só que, para a virada, ele estava cheio. Encontramos um pessoal de Itajaí, dois mochileiros que resolveram pegar carona até a Argentina (esperamos que tenha dado tudo certo). O bom de ficar no mesmo lugar, foi conseguir o mesmo valor de quando não era temporada (yeah).

Os dias passaram bem rápido, mas, aproveitamos a praia. Sol quente como nunca, água gelada nunca antes vista. Só que, aconteceu o mesmo de Montevidéu, nada de muitas fotos. Desculpa.

Assistimos aos fogos na praia, demos sorte de ficar perto de uma pousada que teve seu próprio show de fogos. Foi lindo. 




Uma das surpresas na nossa passagem por Punta del Diablo foi essa linda, maravilhosa, toda linda Kombi Westfalia <3
É muito amor para um carro só. Ela pertence a um casal super simpático que está morando há 8 anos no Uruguai. Eles vieram com ela do Canadá até aqui com seus dois filhos. Esse é um dos modelos que, sem dúvidas, nós mais gostamos. Particularmente, eu nunca tinha visto um pessoalmente, então foi emocionante e meio "Germano uma westfaaaaaaaaaaaalia". Hehehe.



Até a próxima!

Buenos dias Montevidéu!

No dia 26 de dezembro a Matilda estacionou em Montevidéu.
Na capital, nós demos uma folguinha para nossa companheira, que ficou bonitinha no estacionamento, onde esperou pacientemente durante 4 dias.


Chegamos pela manhã no Red Hostel, tiramos nossas malas, levamos a kombi para um estacionamento seguro e então começou a chuva. Nunca caiu tanta água como nesse dia (temos provas), mas, nada demais aconteceu. Nós, acabamos passando a tarde no hostel jogando Banco Imobiliário com nossos amigos da Nova Zelândia. É incrível a experiência de ficar em albergues, né?
Você passa 4 dias, parece que foram meses e quando tem que se despedir das pessoas dá até um aperto no coração (saudades Luna).

Pode parecer mentira, mas temos pouquíssimas fotos da nossa passagem por Montevidéu.
Da Matilidinha não tem nenhuma, até porque não ficamos com ela. O que sobrou foram fotos turísticas de uma menina que adora monumentos históricos :)






Locais

Estou criando um post com todas as informações de valores da viagem, anotei centavinho por centavinho para todo mundo ver que não existem desculpas para viajar. Pode não ter planejamento, mas não tem desculpa. Volto mais tarde para falar sobre nossa segunda ida a Punta del Diablo, onde passamos o réveillon. Os perrengues que passamos na volta e a vontade de pegar a estrada que não passa. Obrigado por nos acompanhar, até mais!

Natal em Punta Ballena


Nosso natal não teve ceia, nem presentes. Mas, foi em um lugar tão lindo que todas essas coisas não fizeram falta :p

Chegamos no final do dia 24 em Punta Ballena, onde vimos o pôr-do-sol e depois seguimos rumo ao Camping. Afastado da cidade, o Camping conta com uma infraestrutura completa, de piscinas a restaurante e mercadinho. Porém, como fomos no feriado, esses últimos não estavam abertos. O lugar escolhido para passar a noite estava abrigando várias famílias em barracas, cabanas e diversos motorhomes lindíssimos.

Foram dois dias para descansar depois de alguns dias de muita estrada e antes de enfrentar a capital, Montevidéu.










Casinha dos sonhos


Até a próxima!


Um dia em Punta del Diablo e La Paloma.


No nosso quarto dia de viagem, antes de chegar em Punta Ballena visitamos as praias de Punta del Diablo e La Paloma.



Passamos a noite em Punta del Diablo, mas, durante a noite não conseguimos ter ideia de como era a praia e pela manhã o visual foi surpreendente. Muitas dunas até chegar ao mar e uma praia quase deserta, além da água congelante.





Visitante especial que adorou a Matilda.

Saímos cedo rumo a La Paloma, onde almoçamos e tivemos uma grande surpresa!
Distante cerca de 110km, a cidade é maior que a anterior, possui alguns restaurantes e uma praia linda. Em La Paloma você consegue visualizar baleias e outros seres marinhos, no dia em que fomos havia um leão marinho morto na costa, foi uma cena - digamos - bem desagradável...

Mas, o que chamou a atenção mesmo é que no final da rua, indo em direção ao farol havia uma pista de skate gigante e isso deixou nossos passageiros bem felizes :)









Até a próxima!



Chuí, aí vamos nós!


Depois da chuva de boas vindas em Alfredo Wagner seguimos rumo a Viamão, no Rio Grande do Sul. O planejado foi não extrapolar 5 horas de viagem, mas nosso primeiro destino nos tomou todo o dia 02. Acordamos, tomamos café e seguimos viagem às 9h da manhã. Mas, logo nos deparamos com um acidente que trancava meia pista da rodovia sentido a Rancho Queimado e Palhoça. Por conta disso ficamos mais de 1h parados na estrada.







Já era tarde quando entramos no Rio Grande do Sul e por volta das 18h chegamos a Viamão. Até aí tudo bem. Por lá, trombamos com uma Kombi linda da Prefeitura com um Papai Noel super simpático. Além disso, pedimos informações e descobrimos que o Camping que nós iríamos ficar, na verdade, ficava em outra cidade. Bem longe, por sinal. Seguimos bravamente rumo ao tal camping e depois de algumas horas e muitas informações ele ficava cada vez mais longe.




Já era 22h quando encontramos uma pousada em Itapuã, do simpático Sr Paulo. Que nos acolheu muito bem, eu e o Ge ficamos na Matilda, o Julyanno e o Wesley ficaram em um quarto. O jantar nós fizemos no próprio estacionamento da pousada. Durante a noite fez um frio que não estava previsto para uma noite de verão. brrrrrr. Pela manhã partimos cedo com um destino certo: o Uruguai.





Depois de passar o dia todo viajando, cruzamos a fronteira e nosso primeiro destino em terras uruguaias foi o Camping de Santa Tereza. Era a primeira opção, mas logo vimos que seria inviável, visto que precisaríamos passar um mínimo de 3 dias lá. Peguemos informações no próprio camping e depois de 13km chegamos a belíssima Punta del Diablo. Seguimos as placas e acabamos no Camping de la Viuda. Montamos as barracas, preparamos a Kombi e demos uma volta na praia. Mesmo já estando muito escuro (no Uruguai também tem horário de verão e lá só escurece por volta das 21h30) deu para ver que aquela praia guardava muuuitas belezas. Mas, isso é assunto para um próximo post! Quando seguimos para Punta Ballena em um Camping cheio de trailers lindos.